Recadinhos do Coração

Desde que tomei consciência da minha vida, eu venho sentindo essa sensação.
Por mais que eu tente, que eu me esforçe e procure fazer o meu melhor,
eu me sinto sempre excluído de determinadas coisas.
E quando eu participo, é porque sempre querem tirar proveito de mim.
Sempre foi assim. Na escola, na faculdade, no meu bairro e no meu trabalho.
Acho que nunca ninguém quis se aproximar de mim por livre e espontânea vontade.
Eu disse ninguém? Me desculpe, algumas pessoas sim, se aproximaram de mim por livre e espontânea vontade e até hoje são muito importantes na minha vida.
E até por isso, por ter recebido esse carinho e atenção verdadeiros,
essas pessoas acabam sofrendo um pouquinho comigo.
Eu sei que muitas vezes sou inconvêniente, chato, intrometido e coisas assim.
Mas saiba que não faço de proposito e não é culpa nem de vocês, nem de mim.
É por culpa dessas que sempre me excluíram e me fizeram de trouxa.
E por causa deles eu sempre estou em busca de atenção, carinho e companhia.
E são vocês a quem tenho que recorrer nesses momentos.

Não sei o que acontece comigo para sempre estar precisando disso. Já pensei e imaginei diversas hipóteses, mas sinceramente não consegui me entender ainda.
E talvez por conta disso, que vira e mexe, minha vida anda sempre travando.

Peço de coração que me desculpem se às vezes peço isso a vocês na hora errada.
Saibam que sempre que precisarem de mim, estarei aqui também.

Beijos a vocês.

Nossa, como ficou bonito seu cabelo.
Tô sentindo muita falta de vc, sabia?
Esses dias estava ouvindo uma música que tem os seguintes trechos:

"De repente o telefone toca,
De um susto a princípio, um pulso, eu quase atendi
Aí eu me pego ao passado que se acabou
A secretária dispara,
Eu ouço a voz sua:
É para você
É outra pessoa
Procurando você
E pelo recado
Eu vejo que você
Já está em outra..."
"Eu guardo na memória tantas músicas, na memória ah, ah!"

Todos os momentos bons que tive ao seu lado ficaram guardados na minha memória.
Fico triste por você não ter dado a oportunidade que te pedi.
Mas de coração espero que vc seja feliz.
Acho que vc foi e será a pessoa mais incrível que conheci.
A pessoa que eu mais amei e que gostaria que se tornasse minha esposa.
Meu coração ainda dói e essa será a única ferida que vai demorar anos para se curar.
Eu deveria estar com muita raiva de você agora, mas é impossível para mim ficar bravo com vc e não sorrir e chorar quando vejo uma foto sua.

Beijos e fique com Deus. Te amo.

Sentir ciúmes é algo instintivo das pessoas, algo meio natural para nossas vidas.

Nesse sábado, eu pude sentir uma forma meio diferente de ciúmes. O ciúmes de suas melhores amigas. A nossa relação de amizade é tão bacana, tão diferente das demais que eu me sinto como parte da vida delas e elas da minha, e desta forma eu me sinto como um "protetor" delas.

Porém, eu acho que me comporto assim, mais por causa de algo sentimental que acontece comigo do que por qualquer outra coisa. Como eu nunca namorei, eu sinto eu pouco falta disso, e então, minhas amigas ocupam esse espaço vago em meu coração. E esse ciúmes, nada mais é o instinto protetor que eu gostaria de dar para minha namorada, mas que não posso porque não tenho.

Então meninas, como um grande amigo ciúmento(rs) eu espero que vcs estejam sempre lindas e maravilhosas, mas por favor, cuidado e voltem sã e salvas para casa. ;)

Nessa semana, minha amiga Joyce postou em seu blog (ideiaaquiemato.blogspot.com) um texto sobre a absurda ausência que ele tem em sua vida. É um texto lindo, um texto bacana e que me incentivou a escrever a parte dois desse texto.

No caso, é sobre a minha ausência. Já faz seis meses que estou desempregado. Nesse tempo já me candidatei a várias oportunidades e nenhuma ainda me deu uma resposta positiva. Em casa, tento preencher meu tempo com as minhas atividades pessoais (os meus treinos de locução esportiva) e também com meus amigos no facebook e twitter.

A Joyce disse que ela vive uma vida que não é dela. E posso dizer que vivo uma vida que não é minha também. Desde os 15 anos me preparo para trabalhar com jornalismo esportivo, estudo tudo sobre, me dedico para conquistar isso, mas todo o sucesso e felicidade que essa vida me proporcionaria só acontece na minha imaginação.

Nesse momento estou em casa escrevendo esse texto, mas poderia estar numa redação fazendo uma matéria; num estúdio gravando a narração de alguma partida ou até numa empresa qualquer prestando meus serviços e sendo útil para alguém.

Agora, meu coração que já sente falta de carinho e atenção e pede urgentemente uma namorada, também me cobra com urgência algo que me faça sentir útil, ativo e feliz. Meu coração lacrimeja ao saber que um potêncial enorme está sendo desperdiçado.

A minha ausência é disso. Falta de me sentir útil e feliz. E como disse a minha amiga Joyce, tenho esperanças de muito em breve encontrar algo que venha preencher esse espaço invadido por essa ausência absurda, que no meu caso é dupla.

Fiz esse texto há quase três anos e hoje relendo-o, parece que tudo o que escrevi é atual.

Na vida passamos por todos os tipos de situações

São momentos bons e ruins

Que fazem de nós grandes pessoas

Onde cada vez mais

Precisamos ser maiores do que somos

Eu já tive momentos bons e ruins,

Tudo em um curto espaço de tempo

Eu sinto que saio desses momentos mais fortalecido

E bem convicto dos meus pensamentos

E com a certeza em dúvidas que eu encontrava.

As vezes é difícil para mim ver o pessoal fazendo coisas que também queria fazer

Mas nem sempre temos tudo o que queremos na hora que bem entendemos

Ainda sinto a falta de uma companheira,

Mas graças a Deus, tenho lindas amigas que me ajudam a amenizar essa falta

Eu queria poder fazer mais por mim, por minha família, por meus amigos, por todos

Falando assim, pareço um frustrado, um reclamão

E eu me acho assim, ás vezes, também.

Posso dizer que não tenho do que reclamar

Aprendi na vida

Que muitos querem estar em nosso lugar

Quantos querem comer o arroz e feijão que nós fazemos pouco caso

Quantos querem ter uma camiseta para vestir e que nós achamos cafona

Quantos queriam estar trabalhando e ganhando o seu dinheiro

Isso sem contar quantos queriam poder ver, ouvir, andar...

Mais do que escrever para vocês, escrevo isso pensando em mim

Escrevo para me lembrar o quanto eu tenho uma vida maravilhosa

Mas que de pouco em pouco, parece que estou estragando ela

Espero que vocês também possam aproveitar a vida como eu aproveito

E agradecendo todos os dias a Deus por tudo que tenho hoje.

Há coisas na vida que são únicas e cada um tem o seu jeito próprio para elas. Apaixonar-se é uma dessas coisas que cada um encara de seu jeito próprio. Tem pessoas que se apaixonam a primeira vista, tem pessoas que se apaixonam após conhecer muito sobre paixão e tem outros que nem se apaixonam (ou dizem que não).

Mas e você, como se apaixona? Eu vou contar a minha história, pois acho que já me apaixonei de todas as formas possíveis.

Minha primeira paixão foi "a primeira vista". Foi bater o olho e gostar de uma garota. Só que a partir daí, meu estilo mudou. Eu já me apaixonei depois de conhecer bem as pessoas; já me apaixonei após consolar um pessoa e já me apaixonei apenas por imaginar algo imaginável.

Mas porque estou falando disso e porque eu preciso falar isso, já que esse é meu blog de desabafo?

Porque essa relação está perigosa para mim. Últimamente, quarquer coisa que me aparece já vira motivo para eu me apaixonar por alguém. Sorte a minha que meu lado racional funciona muito bem e consigo levar isso de boa.

Ah, e é isso só que posso falar. Gostaria de abrir de vez meu coração, mas não posso fazer isso agora. Ia me comprometer demais. E agora chega que falei mais do que devia.

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Eu poderia escrever aqui um grande poema ou um lindo texto para homenageá-las como todos os homens fazem nesse dia, mas eu não vou fazer não. E sabem porquê?

Porque eu não sou igual a esses homens que tem por aí, que se acham os "Reis da cocada preta" e não passam de um bando de palhaços que entram na vida das moças como se fossem "Princípes Encantados" e as destroçam como verdadeiros monstros. E aí, aproveitam esse dia para escrever textos, poemas, dar presentinhos e mimá-las, como se com isso apagassem tudo aquilo de ruim que à elas já proporcionaram e assim ficaria tudo bem.

Pode ser estanho para alguém ver um homem criticar seus semelhantes. Alguns que não me conheçem podem até pensar que sou gay. Pensem o que quiserem, mas não façam gato e sapato de uma dama, principalmente se ela for uma das pessoas que fazem parte da minha vida. E sabe porque eu odeio homens que agem assim?

Porque por causa de vocês, as mulheres pensam que homens são todos iguais, um bando de brutos, e dessa forma não conseguem enxergar que pode haver alguém que as quer muito bem, dando todo o seu carinho, amor e atenção que elas precisam e merecem.

E é por culpa de vocês, que hoje eu me sinto muito mal e meio triste por não ter uma namorada, uma mulher para quem eu possa escrever poemas, dar presentinhos e mimar sem ter o peso na consciência de que estou fazendo isso para reparar as besteras que fiz no passado.

Feliz dia internacional das mulheres para vocês e me desculpem pelo desabafo.

Quando vi o título e o gênero do filme, achei que se tratava de mais uma história de romance com todas as suas reviravoltas e que terminava em um final feliz como sempre. Mas me enganei.

Apesar de não ter compreendido muito bem porque o autor quis contar 3 histórias em uma mesma trama, consegui entender um pouco da mensagem que provavelmente ele quis transmitir.

O Filme tem um roteiro que desenvolve a história de uma médica plantonista, um rapaz que desenvolve jogos para internet bem sucedido e uma imigrante filipina que é babá da filha dos dois anteriores, e que deixou seus filhos para tentar a sorte em outro país e proporcionar a eles um futuro melhor. O resto da história eu não vou contar. Prefiro que vocês vejam o filme. Mas voltando a mensagem, acontece o seguinte. Pelo que pude associar do nome do filme com a história é que o conflito ocorre nessa questão família x profissional, onde muitas vezes vc abre mão de seus filhos, sua esposa e outras coisas pessoais para se esforçar no trabalho procurando dar uma condição melhor para eles. Porém, o que fica claro no filme é quanto é sofrido para os personagens abrirem mão de suas famílias, mesmo sabendo que fazem isso por eles. Por isso os corações em conflito (há há!!!).
Brincadeiras a parte, por mais que o filme não seja aquilo que gostariamos de ver em termos de emoção, acho que vale a pena, como uma lição para a vida assistí-lo. Nós (principalmente os mais jovens) sempre reclamamos que não tá bem isso, que tá mau aquilo, que nenhum rapaz presta, que aquela menina é aquilo lá e por aí vai, mas sempre esquecemos que há coisas piores que a gente nem tem noção e que também há coisas mais importantes na vida que não valorizamos como deveriamos. E nós só conseguimos perceber isso, muitas vezes, quando já é tarde demais.

"Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade" (Cazuza)

Sempre que conhecemos alguém que julgamos especial
essas palavras nos vêm a cabeça.
Eu confesso que já achei isso umas 10 vezes,
Mas já vi que não é assim umas outras 1000.
Amor é algo indecifrável
Quando você acha que sabe tudo,
você não sabe nada.
É igual judô:
Você pensa que é faixa preta, mas ainda está na azul.

O que mais incomada em tudo isso é ficar na agônia
de imaginar se agora vai ser tudo diferente,
ou se vai ser tudo igual.
Ser instigado por um "she is single" no perfil daquela pessoa
ou ser destroçado por um "is in relationship".

É difícil essa coisa do amor.
Você não pode ficar com quem gostaria,
mas pode ver ela ficar com quem vc não gostaria.
Pode achar que está acontecendo algo de especial entre você e ela
E ser avisado por ela que não é nada demais.

A vida de quem quer amar alguém é assim.
O seu amor que você tem por ela
pode ser diferente do amor que ela tem por você.
O que você acha que pode ser
Ela acha que não pode ser.

Assim é a vida...

"Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado" (Cazuza)