Reencontrando o primeiro amor

Carapicuíba, 7 de fevereiro de 2011 - Um dia muito especial para mim.

O fim estava chegando, já tinha feito todas as tarefas do dia: a entrevista de emprego, a entrega dos documentos na faculdade... mas eu jamais podia imaginar ao entrar no ônibus rumo a casa que estava prestes a acontecer o maior fato do dia.

Passava das 18:00 horas quando subiu no ônibus uma pessoa que eu jamais imagina ver naquele momento. Seu nome é Drielle Oscalina de Almeida - O meu primeiro amor.

A minha primeira reação foi ... ficar sem reação. É incrível como eu me encolho nessas situações. Parece que eu quero sumir ou ficar invisível. Ainda não sei se isso é o medo de encarar a vida ou a vergonha de não ter encarado a vida.

Bem, mas logo em seguida minha reação foi de pensar em chamar ela para conversar. Nesse momento, ela deixa cair o cartão no chão e vejo o que não queria ver: Uma aliança de prata bem grossa no seu dedo anelar direito. Ali acabou qualquer esboço de contato humano que pretendia fazer. Ela rodou a catraca, passou ao me lado e sentou-se atrás.

Acredito que ela não me reconheceu pois já faz 5 anos que ão conversavamos. 5 não, 2 anos porque um dia a encontrei em Alphaville. Tinha ido até a banca comprar um cartão telefônico e fui ao orelhão testá-lo. Quando desliguei e ia voltando eu a vi e dei um oi e ela retribuiu. Nesse dia tive a coragem de dar a meia volta e ir atrás dela. Foi uma conversa breve, só deu para perguntar como ela estava, o que estava fazendo e chegou o ônibus que a levou embora.

E como na outra vez, o ônibus faz parte dessa história. Depois de ver aquele anel, fiquei na minha, pensando em todos os momentos que estive perto dela e tentando dar um jeito de chamar a atenção dela. Quase no fim da viagem eis que ela deu seu ar da graça e provou porque me encantou a primeira vista. Uma moça perguntou ao cobrador se o ônibus passava na faculdade. Ele repondeu que ela pegou o ônibus errado, mas não citou que apesar disso dava para ela descer no ponto segunte e ir a pé, que é perto. Então a Drielle levantou avoz e falou "não tem problema, ele passa lá perto sim. Estou indo para lá.". O cobrador quis dar uma de bonzão e falou que era longe. E ela respondeu:

" E conheço aqui porque eu moro aqui, já você ...". E no ponto seguinte desceu ela e a moça.

Ai se não fosse aquele anel... Mas se eu tenho algum arrependimento na vida é de não ter conseguido conquistar o coração da Drielle. Oportunidas não faltaram, mas eu fui muito vacilão, já que demorei 1 ano para criar coragem e chamá-la para a conversa na escola. Sofri vendo ela beijar um outro cara, sofri ao saber que ela foi vítima de tentativa de estrupo perto da casa dela e sofri hoje ao ver aquele anel.

Ela continua tão linda. Pintou o cabelo de loiro, fez uma tatuagem de borboleta no pulso... estava perfeita.

E apesar da tristeza de não ter ela como minha namorada (e nunca rolou nem um selinho entre nós), desejo a ela toda a felicidade do mundo, porque ela merece. E prometo que da próxima vez que cruzar com ela farei de tudo para falar um oi e puxar uma conversa entre amigos.

Drielle - A maior de todas as minhas musas. Estará para sempre em meu coração.

1 Response to "Reencontrando o primeiro amor"

  1. Camila Migliorini says:
    8 de fevereiro de 2011 às 10:59

    Que trsite historia... mas não viva do passado encontre um novo amor amigo....